No dia 30 de novembro de 2020, os alunos da quarta fase de Produção multimídia organizaram uma live sobre posicionamento de marca. A convidada da noite foi Karine Sabino, ela é jornalista, professora universitária, pós-graduada em Marketing e Estratégias Digitais e atua na comunicação empresarial há mais de 15 anos.
É co-founder da Adove Comunicação, empresa especializada em estratégias digitais com escritórios em Santa Catarina e São Paulo. É especialista em estratégia, focada em inbound marketing e com muito conhecimento em planejamento.
O início da apresentação se deu com a explicação do que não é marca, a marca em sí não é só marca, nem mesmo um manual de diretrizes visual e muito menos um produto ou serviço. Marca é o ativo que diferencia as empresas, é o símbolo da identidade, uma interação entre nome e sinais, é a diferenciação da empresa e um componente estratégico. “Hoje as empresas mais valiosas do mundo tem como seu principal ativo a Marca.”
Resumindo o conceito correto de marca podemos afirmar que é: Uma idéia ou conceito que as pessoas tem sobre você, uma empresa ou um produto!
“Marca não é aquilo que você diz que ela é.
É o que os outros pensam, sentem e dizem sobre ela.”
Karine também aproveitou para falar sobre 2020 e o futuro, mostrando como as marcas deverão se transformar para criar uma forte relação entre a marca e o consumidor.
“Quanto mais vezes o nosso consumidor se identificar com a nossa marca, maior a nossa força e melhor o nosso posicionamento” E é por isso que hoje cobramos posicionamento.
Hoje é cobrado mais como as marcas se posicionam e como representam seus clientes do que a qualidade do produto prestado. Cabe ao profissional de mídia avaliar se a marca está fazendo isso corretamente observando os interesses do seu público.
No Brasil, Cerca de 18 milhões de pessoas se identificam como a comunidade LGBTQIA+ e metade dessas pessoas se dizem dispostas a priorizar marcas que apoiem a causa. Isso se dá ao fato dessa comunidade ainda se sentir pouco representada pelas marcas.
Das pessoas que possuem alguma deficiência 88% concordam que as lojas brasileiras não possuem boas estruturas para atendê-las e 70% afirmam que o atendimento dos call centers não são adequados.
Isso mostra que as empresas ainda precisam evoluir, enxergando como podem representar melhor as comunidades e entender como podem lidar melhor com os mais diversos públicos, criando produtos e serviços eficientes para todos.
“Se você não promover a inclusão de maneira deliberada e proativa, estará, mesmo que não intencionalmente, promovendo a exclusão” - Joe Gerenstadt, especialista em diversidade, equidade e inclusão.
Então as marcas devem analisar como irão fazer essa inclusão de forma verdadeira e altruísta, sem depender de um fator externo para tomar a iniciativa.
“O significado da sua marca é seu ativo mais precioso e insubstituível”
Também rolaram perguntas e respostas com o público da live, e para encontrar o conteúdo completo você pode entrar na gravação da live clicando aqui.
Texto por: Lucas Campregher, Michel Erkmann e Pedro Lima
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